Vidas e Vivências
Silêncio, solidão, vida infeliz e amargurada.
Pessoas vagueando na rua sem se verem, sem se
conhecerem, sem darem importância ao mundo que as rodeia. Esse mundo belo e
grande, que ninguém o entende e dá valor.
Numa mesa de café alguém mergulha as suas
mágoas num copo, meio cheio meio vazio. Esse alguém pode ser qualquer um de nós
que tantas vezes passamos por fases difíceis na nossa vida. Também no trabalho
existem pessoas tristes, apagadas e sem objetivos na vida, têm tantos colegas á
sua volta e sentem-se tão sozinhos.
Mas existe sempre uma esperança, uma réstia
de alegria que não pode morrer, e enquanto essa esperança permanecer nós
estamos a viver de expectativas e ambições. Que por vezes se transformam em
ilusões que são inatingíveis. O ser humano tem a tendência a pensar cada vez
mais alto, mais irreal, com o objetivo de que um dia essas ilusões, essas
ambições se possam vir a tornar reais e palpáveis. O que por vezes não
acontece.
E quando tal não acontece, estamos
amargurados, sozinhos e sem esperança. Refugiamo-nos na solidão que é a parte
amarga da vida de todos nós. Refugiamo-nos nela para pudermos chegar mais além
nas nossas decisões, e assim encontrarmos uma saída, essa luz ao fundo do
túnel, tão procurada e quase nunca encontrada.
Sim, porque por vezes temos uma multidão ao
nosso redor e estamos tão sozinhos …
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