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A mostrar mensagens de 2016

Feliz

O que é ser feliz? No outro dia disseram-me: Tu não és feliz! Mas e o que é ser feliz? O que é a felicidade? Como é que se mede ou como se pesa? Como é que se sabe se somos felizes? Como se sabe qual a medida certa? Quem nos ensina a ser feliz? Ser feliz é subjetivo. Depende do nosso estado de espírito, da nossa maneira de ser e, de como se tolera determinada situação. Mas, podemos ser felizes com o  quê? Com pequenas coisas, tais como ler um livro; jantar com amigos; jantar com a família; dar um passeio à beira mar; saborear um gelado; beber um café numa esplanada ao sol; comer marisco ou outra coisa qualquer sem ter de o cozinhar; tirar uns dias de férias sem fazer nada; passear despreocupada, sem ter horários; ter muito dinheiro. Gastar bem esse dinheiro. Ajudar o próximo, entrar em programas de sensibilização e de ajuda para quem não a tem. Serão estes pensamentos exequíveis na vertente da felicidade? Ou ser feliz é pura e simplesmente existir, dar apoio e ser

Paio-Pires

Mudanças, alterações, novidades, novos amigos, nova escola, novos colegas. Habituada a mudanças, a novidades, à transformação, à adaptação, a novas vivências. Atividades extra para ocupação dos poucos tempos livres: Associação Filarmónica (tocava Fliscorne ); Atletismo; Danças; Coro de Igreja; Tocar guitarra; Bailes, Matinés; Feiras anuais, Carrinhos de choque; Churros; Quermesse, Rifas, Procissão de Sto. António. Filmes: " Fernão Capelo Gaivota "; indianos. Idas a Lisboa, todas as semanas para ver  filmes, almoçar e lanchar. Transtejo - Barco; elétrico; Martim Moniz, Rossio, Terreiro de Paço, Rua Augusta, Elevador, Santa Apolónia, Chiado. Nestes dias encontrava-me na Margem Certa!!! Depressa fui crescendo, primeiro amor, primeiro desamor, emancipação, carta de condução, primeiro emprego de férias, primeiro contacto com a vida. Paragem nos estudos a fim de optar por novas vidas, nova viragem, novas mudanças, nova viagem.  Despedidas, desejos in

Margem Sul

 Não tenho recordações da viagem. Era bastante nova e fui separada dos meus amigos de infância. Novo rumo, novos colegas, outras vivências, outras culturas, outras realidades. Uma escola maior, mais turmas, mais alunos, outra realidade de convivências, outras experiências, novidades. Ciclo experimental. Chuva, humidade, frio. Para ajudar os pais no negócio deles ia com eles à Praça da Ribeira e à Praça de Almada (revenda).  Levantar cedo, 3/4 h da manhã. Noite escura, cerrada, frio imenso. Cheiro a verduras, peixe, carne, fruta, flores. Quando terminávamos as compras seguia-se o momento áureo da noite: ir comer ao café da Ribeira, chocolate quente e um queque ou torrada. estava tudo  muito quentinho, era uma sensação de bem-estar e de satisfação, tudo era esquecido até então. Cheiros de café, chocolate, tabaco, torrada, enfim o Café da Ribeira de há 40 anos atrás. Regresso ao estabelecimento de negócio, eram horas de ir para a escola. Autocarro até à Amora.

Festa da Pinha, Estoi - Homenagem ao meu pai

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Não são todos os dias que homenageiam o nosso pai e muito menos em vida. Pois bem, Joaquim Aleixo no blogue “ Aldeia de Estoi ” teceu algumas palavras a esse meu progenitor. Deixo-vos aqui o texto para terem conhecimento de uma figura querida, conhecida de muita gente e tida em muita consideração. Agradeço ao Aleixo e a todos os Estoienses o carinho que sempre dedicaram ao meu pai e prova disso são as palavras que nos afagam o coração e que aquecem a alma. No que respeita às “abarcas” aqui fica uma explicação para quem não está familiarizado com este desporto de outras eras, e que ainda perdura na Festa da Pinha, com o texto de Joaquim Aleixo, e publicada por José Joaquim Rodrigues. Deixo-vos também uma foto com o troféu que ganhou. Existia ainda um cinturão,  mas com as vicissitudes da vida já não o encontro. O José Tomé é realmente um homem muito querido e amado por toda a gente, com o seu rir sem igual, a sua maneira de ser e de estar, o falar bem com todas as pess

Verão -Férias - agosto

Depois de algum tempo ausente, cá estou eu novamente e desta vez espero que mais assiduamente. Vamos lá escrever o que me vai na alma quando penso em férias, verão. Ora bem, Sol, mar, água, ar, areia,  bronze. Azul, amarelo, laranja, verde Melancia, cereja, pêssego, laranja, ameixa, melão, meloa, papaia, manga, açaí Gelado, petiscos, Marisco, cataplana, ostras,  conquilhas, ameijoas, peixe assado, gaspacho, pão caseiro Livros, leituras, descanso, praia, cadeira, sombrinha, bikini, toalha, bronzeador, cheiros, água salgada, passeios à beira-mar Caipirinhas, gin, imperial, amigos, festas, copos, família Aniversário, bolos, cerimonias, eucaristia, roupa esvoaçante Componentes essenciais para passar umas boas ferias num bom local, Algarve Região maravilhosa com praias excelentes, sol vigoroso, agua quentinha

PNL

Depois de ter sido convidada, para uma palestra sobre PNL – Programação Neurolinguística, e de ter tomado conhecimento de alguns fatores que estão inseridos no referido programa, despertou-me a curiosidade para identificar qual será o meu sentido sensorial que estaria mais desenvolvido.  Assim, rebuscando no baú das recordações e vendo que a minha memoria ainda se recorda ou deixa recordar, decidi escrever sobre as referidas sensações. Sendo este também um exercício de nostalgia serve ao mesmo tempo para fazer um autoconhecimento. Ora bem, começando então este capítulo do sensorial, começo por ir um pouco às profundezas do meu ser e falar um pouco da minha infância. Algarve, Estoi           Desta altura não tenho muitas recordações, mas com algum esforço consigo relembrar o que mais me marcou na minha infância, e nesse sentido, recordo-me de: brincadeiras, bicicleta, patins, saltar à corda, subir às árvores, vizinhos, grupo pequeno amigos, brincadeiras na rua, quinta