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A mostrar mensagens de fevereiro, 2017

Vidas e Vivências

Silêncio, solidão, vida infeliz e amargurada. Pessoas vagueando na rua sem se verem, sem se conhecerem, sem darem importância ao mundo que as rodeia. Esse mundo belo e grande, que ninguém o entende e dá valor. Numa mesa de café alguém mergulha as suas mágoas num copo, meio cheio meio vazio. Esse alguém pode ser qualquer um de nós que tantas vezes passamos por fases difíceis na nossa vida. Também no trabalho existem pessoas tristes, apagadas e sem objetivos na vida, têm tantos colegas á sua volta e sentem-se tão sozinhos. Mas existe sempre uma esperança, uma réstia de alegria que não pode morrer, e enquanto essa esperança permanecer nós estamos a viver de expectativas e ambições. Que por vezes se transformam em ilusões que são inatingíveis. O ser humano tem a tendência a pensar cada vez mais alto, mais irreal, com o objetivo de que um dia essas ilusões, essas ambições se possam vir a tornar reais e palpáveis. O que por vezes não acontece. E quando tal não acontece, es

Sanzala

Ouve-se cantar. Lá ao fundo naquela plantação de café. Canções tristes, canções alegres. Cantam para trabalhar com mais ânimo, com mais força, para o dia findar mais rapidamente e com ele a altura de ir para casa ver a mulher e filhos. Esses porém estão no auge das suas vidas sem puderem imaginar o que ela lhes preparou e para o que estão predestinados. Vida ingrata e dura sem descanso nem alegria, mas cheia de ilusões e sensações grutescas e frustrantes, sem que delas possas tirar o melhor partido dessa vida desconcertante. Voltas para casa depois de um dia de trabalho e sem remuneração suficiente para sustentares a tua família. A tua mulher também trabalha com o vosso filho mais novo às costas, sem condições e com poucas forças. Sanzala. Nada existe de reconfortante, tudo é triste, frio e sem aconchego, não gostas de lá estar. Nutres a esperança de que um dia possas sair dessa vida, levares a tua família para um local mais acolhedor e que tenhas possibilid

Sonhos

Sonhos. Que se desvanecem com o raiar do dia. Sonhos que por ser dia ainda permanecem, esses sonhos são ilusões que tu alimentas a cada hora que passa. Vives sonhando, já que a tua vida só admite isso. Sonha!  Sim, sonha sempre mesmo acordada, ninguém te pode proibir de ter esse prazer, de seres mulher sonhadora, de poderes imaginar tudo o que gostarias que viesse a acontecer, mas tu sabes que nenhum desses sonhos se pode tornar realidade, pois imaginas o impossível. O que sonhas? Que sonhos maravilhosos são esses? Podes dizer? São sonhos amorosos, daqueles que tu conheces um rapaz casualmente e ama-lo apaixonadamente e vivem sonhos em conjunto maravilhosos. Só que a realidade é outra, o teu amor deixa de ser correspondido e tu mergulhas mais uma vez nesses sonhos irreais para esquecer as amarguras da vida. Sim, porque a vida não te tem trazido nada de bom, nada nem ninguém. Por isso, sonhar é a tua única possibilidade de estar viva, a única possibilidade de pod

Histórias aleatórias II

“Parte II Encheste-te de coragem e entraste.  Lá estava ele deitado na cama e algumas pessoas à sua volta a tirar fotos. Empurras-te todos e ficaste ao lado dele, está de olhos abertos, parece que te está a ver, não aguentas mais e choras em cima daquele que agora nada te vale e que tu amas-te, mas que hoje te deu uma notícia amarga e não tiveste coragem de lhe dizer o que tanto gostavas e querias. O que ambos tinham combinado e acordado terem em comum. Ambos ambicionavam uma criança cheia de vida para alegrar o pior dos vossos dias. Sim, estavas grávida, não tiveste oportunidade de lhe dizer e, agora como irás tu tratar de toda a situação. Um bebé cujo pai não soube da sua existência. Oh vida ingrata, Oh que escuro está agora o teu coração, está de luto pelo teu grande amor que morreu sem saber que iria ser pai. Morreu sem saber que iriam ter uma vida a três, já programada, mas ainda não confirmada. Oh! Triste Vida. Um agente policial entrega-te uma carta, tem o teu nome

Histórias aleatórias

Existem histórias que se repetem vezes sem conta, esta é uma delas. Pode ser uma história igual a tantas outras, de inúmeras mulheres que lutaram pela sua própria sobrevivência. É uma história relatada nos inícios do ano de 1985, mas tão real, tão infelizmente real que não se consegue contrariar nem controlar. Fim previsível, ou talvez não!   “Parte I Acordas hoje sem grandes projetos. O telefone toca, marcam um encontro: “Vem ter comigo ao Café da Rua”. Tu sais de casa e vais ter ao cafezinho combinado, sentas-te numa cadeira da mesa do canto, refugiada da multidão que àquela hora frequenta o dito café. Pedes uma bica e esperas, e essa pessoa ainda não chegou. Mil ideias passam por essa cabecinha pensante: Será que vem? Será que está com outra? Será que lhe aconteceu alguma coisa? Será que está a gozar comigo? Será que já não gosta de mim? Mas finalmente ele chega, vem com uma cara de quem não descansou bem, noites mal dormidas, situações mal resolvidas, en

Mudanças

Mudança,  cansaço, vontade de tomar decisões diferentes e até difíceis. A vida mostra-nos as escolhas todas que devemos fazer, dá-nos tudo o que devemos e queremos resolver. A vida é feita de opções umas vezes mais fáceis outras mais difíceis de tomar. O dia hoje acordou cinzento e molhado. O nosso estado de alma também está vestido com esse espírito, um espírito feio e sem alma. Não gosto nada destes dias, falta o sol, e a sua grande luminosidade que nos levanta o ego e tudo o resto com uma grande alegria e com um grande sorriso. Mas temos de dar a volta por cima e mostrar que vamos superar essas vicissitudes, esses estados de alma tão negativos e sem jeito de ser. Vamos pensar nas férias, no verão, na praia, nas piscinas e em tudo o que nos traz alegria e animo de viver e no tal sorriso que o sol nos transmite e contagia. Esta é a nossa opção para nos sentirmos bem e com espírito saudável, optarmos por situações que nos tragam positivismo à nossa alma, ao nosso ser. Que nos

Concretização

Efetivamente o tão esperado momento chegou! Na terça feira pelas 9h da manhã, lá estava eu pronta para ser colocada à prova sobre os meus conhecimentos. E eis senão quando cerca de uma hora depois já estava despachada e com uma avaliação de Excelente, por unanimidade. Que grande alegria, que grande regozijo, que maravilha ter conseguido superar as tão elevadas espetativas. Estou satisfeita, melhor, estou maravilhada com as minhas capacidades. Este mundo é composto por Audazes! Dos fracos não reza a história!!! (Já diziam os poetas) O que sinto é um misto de: Alegria, superação, esperança, confiança, satisfação. Descanso, novos objetivos, novos projetos, novas lutas. Nunca se pode parar, a vida está em constante devir, em constante transformação, temos de nos adaptar a essas mudanças, a essas escolhas e superar os objetivos, para nos sentirmos felizes e em plena Concretização. Que venham mais projetos!!!

Sensação de dever cumprido

Sensação de dever cumprido. Prazos ultrapassados, vidas entre cruzadas. Mais uma etapa concluída neste projeto que é a Vida. A nossa vida é uma constante agenda, sempre com o relógio a comandar. E este nunca para. São necessárias marcações para tudo, há necessidade de andarmos sempre controlados e com as horas vigiadas. Ao virar mais uma folha no calendário fazemos promessas e criamos objetivos sem fim. Todos os anos faço exatamente isso; Promessas, se bem que algumas, se não a maior parte, não se concretizam. Muito embora se pense que vamos alterar essa postura, que este novo ano vai ser diferente, muitas situações que se nos aparecem tornam essa promessa infundada e que não pode ser concretizada. Contudo, o ser humano tem de colocar objetivos, tem de se por à prova, de se testar para ver até onde pode ser o seu limite. Alguns dos meus objetivos de 2016 chegaram a concretizar-se, mas outros houve que não consegui realizar. Este ano coloquei novos objetivos, novas eta